Thursday, October 15, 2015

Pedal ao Garapiá


Em um belo dia de sol saímos para pedalar no interior de Maquiné. Tiane e eu fomos visitar o amigo Tiago em Barra do Ouro, onde começamos a pedalar. Nesse trajeto passamos por várias pontes baixas de concreto, conhecidas na região por "barragens".

Lá pelas tantas, numa bifurcação da estrada, paramos para observar alguma coisa e o Tiago levou um tombo "daqueles bem bobos" por não conseguir desclipar a sapatilha do pedal. Claro que estávamos com as máquinas a postos!!! :)

 Perdemos o amigo...
...mas não perdemos a foto! :)





Geralmente perto de uma "barragem" tem uma pinguela (ponte pênsil), pois os rios sobem rapidamente quando chove. Aí as pontes ficam submersas, mas dá para passar a pé.


 Essa foi a única ponte alta no caminho


 Belas paisagens ao cruzar os rios



A pedalada foi transcorrendo sem sobressaltos e sem grandes dificuldades, pois pedalamos por uma estradinha que seguia vale adentro. Algumas vezes as cercanias nem ficavam visíveis, pois as árvores formavam um belo túnel verde. Outras vezes conseguíamos enxergar a paisagem ao longe.




O trecho final foi por uma pequena trilha por dentro da mata. Pela irregularidade no terreno e pela curta distância, nem valia a pena pedalar, então empurramos e carregamos as bicicletas.


Tiago queria uma foto em frente à cascata, segurando a bici:

 Tiago

Tiane não queria molhar os pés...

 :)


Mesmo sendo um ponto turístico de Maquiné, ainda encontramos belezas na mata. Infelizmente também encontramos um pouco de lixo na trilha. A foto abaixo deu trabalho para conseguir tirar...


Além de vários visitantes, havia no local (bem na frente da cascata) um treinamento de resgate utilizando maca em tirolesa. Aguardamos um pouco até terminar o treinamento e conseguimos tirar as fotos.

 Com licença, com licença...


Depois de algum tempo, retornamos pelo mesmo caminho, mais uma vez apreciando a bela paisagem, agora já com um pouco menos de luz.


Quase chegando na última ponte, desviamos para a direita e fomos conhecer a Pedra da Tartaruga, onde há um trampolim na curva do rio.



Para encerrar a jornada, nada melhor do que uma pizza artesanal no restaurante do Seu Dilo!


 [Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]

Friday, October 09, 2015

Rio Capivari - Lagoa Araçá - Lagoa do Casamento - Rio Palmares

 Local de início da remada

No grupo Extremo Sul Kayak o amigo Reginaldo sugeriu que começássemos a fazer remadas periódicas para comemorar os aniversários dos remadores. Para iniciar os trabalhos, Gildo organizou uma remada que iniciaria no rio Capivari, passaria pelas lagoas Araçá (também conhecida por Lagoa do Capivari), Lagoa do Casamento e rio Palmares, terminando na cidade de Palmares do Sul.
Encontramo-nos na estrada que liga Viamão ao litoral, na ponte sobre o rio Capivari.
Além do mentor Gildo, participariam seu irmão Deco, Trieste, André, Gustavo, Luiz Felipe, Hermes, Sander, Maciel, Carlos, Tiane e eu.
Após deixarmos alguns remadores, caiaques e tralhas no ponto de saída, levamos os carros ao ponto de chegada e retornamos com uma van alugada previamente pelo Gildo.


Com as chuvas frequentes dos últimos tempos, o rio estava bastante cheio e com águas barrentas. Já havíamos remado esse mesmo percurso em 2009:

 Preparativos

Nosso Webmaster Luiz Felipe


Após terminarmos os preparativos, colocamos os caiaques na água e começamos a remar. Foi muito bom ver uma turma nova começando a remar!


Começando a remada

Seguimos pelo belo e sinuoso percurso do rio, passando algumas vezes por locais estreitos que permitiam somente a passagem de um caiaque de cada vez e exigiam um pouco de perícia aos ocupantes do caiaque duplo, Luiz Felipe e Gustavo.
Naquele que provavelmente seria o único local seco para desembarque, paramos para caminhar um pouco e fazer um lanche rápido.

 Parada para lanche





De volta à água, mais uma vez remamos ziguezagueando por entre as árvores. Do nosso ponto de vista, dentro dos caiaques e quase à flor da água, não conseguíamos perceber que na realidade a mata ciliar eram apenas umas poucas árvores nas margens; logo ali adiante, paisagem dominada por plantações de fazendas.



 Passagem estreita





Outro aspecto interessante é que remávamos em um túnel verde, completamente protegidos do vento do quadrante Sul. Quando chegássemos na região aberta das lagoas, fatalmente encontraríamos condições mais desafiadoras.



 Chegando na foz do rio Capivari

[Trajeto sobre imagem do Google Earth]
Percurso no rio Capivari

Chegando na foz do rio Capivari, naturalmente agrupamo-nos antes de enfrentarmos o trecho aberto da lagoa Araçá, mas não traçamos nenhuma estratégia de grupo para cruzar a lagoa. Alguns começaram a remar na frente, seguindo o rumo que lhes parecia o mais adequado, ditado especialmente pela direção das ondas. 

Entrando na lagoa Araçá (ou Capivari)

 Upa-le-lê!!!


Gradualmente a distância entre os remadores foi aumentando e deixamos de remar como um grupo, o que levaria mais tarde a algumas reflexões. Felizmente não houve nenhum problema nessa curta travessia. No outro lado da lagoa reunimo-nos para procurarmos o canal de ligação entre Araçá e a Lagoa do Casamento.

 Encontro do outro lado da lagoa

 Procurando o caminho



Gildo conferindo o gps

Mesmo com o auxílio do gps levado pelo Gildo, levamos algum tempo para encontrarmos o canal. Apesar de remarmos na margem abrigada, podíamos perceber que alguns já demonstravam sinais de cansaço.

[Trajeto sobre imagem do Google Earth]
Percurso na lagoa Araçá e canal

No final do canal, chegamos à região aberta da Lagoa do Casamento, onde as ondas já estavam um pouco maiores. A ideia de pararmos em uma pequena praia para descansar e almoçar não foi acatada por todos e houve novamente uma separação do grupo. Atravessei o pequeno trecho de lagoa para acompanhar a Tiane, enquanto André e Hermes já seguiam adiante, e retornei para a praia onde estava a maioria do grupo.

 
 
 
Tiane na Lagoa do Casamento

Parada improvisada

Após a parada, Gildo e Deco partiram um pouco antes do restante do grupo. Trieste resolveu sair um pouco depois. Carlos, Luiz Felipe, Gustavo, Maciel, Sander e eu fomos os últimos. O vento parecia já ter diminuído um pouco, assim como as ondinhas, que já não quebravam as cristas.

 
Lagoa do Casamento

Trieste, que havia saído um pouco antes, acabou passando batido pela foz do rio Palmares e remava sem se dar conta de que seguia costeando a Lagoa do Casamento; quando chegamos à foz, desviei para ir atrás dele. Eu remava e apitava, remava e apitava... Nesse dia cansei mais de apitar do que de remar... Parecia impossível, como é que ele não me ouvia?
Trieste estava distraído remando e além do ruído da água na lagoa, não conseguia ouvir por estar com os ouvidos tapados por uma bandana. Parecia remar em modo automático, nem se virava para trás para conferir se mais alguém seguia a mesma direção. Tive que remar bastante tempo para conseguir me aproximar, e mesmo assim ele só ouviu quando chamei seu nome.
Corrigido o desvio, retornamos para encontrar a foz e subir o rio Palmares, chegando ao final da jornada no Centro de Ecoturismo - que, aliás, estava fechado...
Computando o percurso extra na Lagoa do Casamento, remei 33,5 km.

Foz do rio Palmares

[Trajeto sobre imagem do Google Earth]
Percurso na Lagoa do Casamento

 Rio Palmares

Chegando

[Trajeto sobre imagem do Google Earth]
Percurso no rio Palmares

Somente em terra firme reunimos novamente o grupo, passando aos trabalhos comemorativos. Juntamos os quitutes levados por alguns - apesar da combinação prévia de que cada um levaria algo para a comemoração -, cantamos parabéns e comemos. E, claro, fizemos a tradicional foto do "Uhúúú!!!"

 Feliz aniversário!!!

Uhúúú!!! 
Da esquerda para a direita:
agachados: Gustavo, Deco, Luiz Felipe e Sander;
em pé: Leonardo, Tiane, André, Hermes, Carlos, Trieste, Maciel e Gildo.

Aniversariantes de setembro e outubro

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso remado em uma perspectiva ampla

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso remado